Embora sejam infecções distintas, o HIV e o HTLV compartilham formas semelhantes de transmissão, o que evidencia a relevância da prevenção como principal ferramenta de proteção. O HIV ataca o sistema imunológico e, sem tratamento adequado, pode evoluir para a aids. Já o HTLV, menos conhecido, também compromete as defesas do organismo e pode causar doenças neurológicas e até certos tipos de câncer. Por muitas vezes serem infecções silenciosas, o diagnóstico precoce e o acompanhamento regular são fundamentais para garantir qualidade de vida.
Entre as principais medidas preventivas estão o uso de preservativos, o não compartilhamento de seringas e o acompanhamento adequado durante o pré-natal. O tratamento contínuo do HIV permite uma vida saudável e sem risco de transmissão — conceito conhecido como “Indetectável = Intransmissível (I=I)”. No caso do HTLV, o acompanhamento médico regular é essencial para monitorar a saúde e prevenir complicações associadas.
A secretária de Saúde, Lívia Souza, destacou que a informação é uma das formas mais eficazes de proteger a população e combater o estigma. “O Dia Mundial do HTLV é um convite à reflexão e ao cuidado. Ainda há pouca visibilidade sobre o tema, e por isso é tão importante falar, orientar e acolher. Falar sobre HIV e HTLV é promover saúde, respeito e empatia”, afirmou
