Ex-ministro da Educação, Aloizio Mercadante, reagiu ao anúncio do fim do programa Ciência Sem Fronteiras, criado pelo governo da presidente Dilma Rousseff; “Quando denunciamos o fim do Ciência Sem Fronteiras, falaram também que só queríamos criar pânico nos estudantes. Agora, confirmam o desmonte do programa”, disse Mercadante sobre a medida de Michel Temer; ele lembra que dos alunos que participaram do Ciência Sem Fronteiras, 26,4% são negros, 25% são jovens de famílias com renda até três salários mínimos e mais da metade são de famílias com renda de até seis salários mínimos; “Mais uma vez, a sociedade paga pelos retrocessos e desmandos na educação. Sofrem, principalmente, os mais pobres que, em razão da renda, dificilmente terão a oportunidade de estudar no exterior, como faziam com o suporte do Ciência Sem Fronteiras”
O ex-ministro da Educação, Aloizio Mercadante, condenou o fim do programa Ciência Sem Fronteiras, realizado pelo governo de Michel Temer. Segundo informações publicadas na coluna Lauro Jardim deste domingo, 2, “Mendonça Filho fez as contas e afirma que, com o total gasto para mandar 30 mil estudantes para fora, seria possível pagar a merenda escolar para 40 milhões de alunos da educação básica. Novas bolsas não serão concedidas a partir de agora.
Para Mercadante, com o fim do programa, “mais uma vez, a sociedade paga pelos retrocessos e desmandos na educação. Sofrem, principalmente, os mais pobres que, em razão da renda, dificilmente terão a oportunidade de estudar no exterior, como faziam com o suporte do Ciência Sem Fronteiras”. “Dos alunos que participaram do Ciência Sem Fronteiras, 26,4% são negros; 25% são jovens de famílias com renda até três salários mínimos; e mais da metade são de famílias com renda de até seis salários mínimos. Nunca tiveram essa oportunidade”, afirma.
Fonte: https://www.brasil247.com