Juiz conservador do Texas ordena a remoção do medicamento que interrompe a gravidez aprovado há 23 anos pela FDA e mina a autoridade da agência reguladora dos EUA.
Dois juízes emitiram decisões conflitantes sobre a pílula usada em mais da metade de abortos nos EUA e aprovada há 23 anos pela FDA, inflamando a polêmica sobre um dos temas que mais dividem os americanos.
Um magistrado conservador do Texas ordenou a remoção da mifepristona enquanto outro de Washington emitiu uma liminar impedindo que reguladores federais alterem o acesso ao medicamento abortivo.
O destino deste último episódio da guerra do aborto nos EUA deve ser a Suprema Corte, de maioria conservadora, que no ano passado anulou o direito constitucional das americanas de interromper a gravidez.
Como ato contínuo, o aborto passou a ser proibido em 12 dos 50 estados americanos e sofreu restrições em outras unidades do país. Desencadeou também o fluxo de mulheres destes estados restritivos para os que permitem o aborto, com o objetivo de realizar o procedimento.
Fonte:https://g1.globo.com/