Recomendado pelo Ministério da Saúde, o teste do pezinho deve ser coletado entre o 3º e 7º dia de vida do bebê. Com o exame é possível detectar precocemente e prevenir anomalias físicas e mentais, que podem ser tratadas antes mesmo do aparecimento dos sintomas. Entre as doenças a serem evitadas com o teste estão a fenilcetonúria, hipotireoidismo congênito, fibrose cística, anemia falciforme e outras hemoglobinopatias, além da hiperplasia adrenal congênita e a deficiência de biotinidase.
De acordo com o levantamento do Programa Municipal de Saúde da Criança, Porto Seguro contabiliza 787 testes do pezinho realizados no primeiro quadrimestre de 2015. As amostras de sangue coletadas são encaminhadas para APAE, em Salvador e os resultados emitidos no prazo máximo de um mês. Vale ressaltar que, caso alguma doença seja diagnosticada, o bebê será submetido a novos exames confirmatórios e receberá acompanhamento médico. Ao ser detectado alguma alteração no teste, os pais serão orientados pelo pediatra sobre os exames que a criança deve fazer.
A Secretária de Saúde, Edna Alves, explica que “os pais do bebê possuem importante papel em oferecer ao filho os cuidados necessários, logo nos primeiros dias de vida, e a realização do teste do pezinho desempenha relevante função de triagem neonatal, sendo uma ação preventiva que possibilita diagnosticar diversas doenças congênitas ou infecciosas, assintomáticas, podendo reduzir ou eliminar as sequelas associadas às doenças identificadas com o teste”, esclarece.
Ascom-Secretaria de Saúde