O Secretário de Estado dos Estados Unidos, Rex Tillerson, pediu em sessão especial do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU), nesta sexta feira, que a comunidade internacional aumente as pressões em relação à Coreia do Norte, que seria uma resposta à exibição de material bélico e testes nucleares do país. Mas, para analistas internacionais, Kim Jong-Un, está apenas começando a mostrar o poder das armas norte-coreanas, e outro experimento atômico (o sexto da nação nos últimos dez anos) pode estar por vir.
Desde que o país começou a divulgar o sucesso de seus ensaios nucleares, em 2006, a tensão com os Estados Unidos tem aumentado. Isso se torna ainda mais grave diante da possibilidade de que a nação asiática possa ter alcançado tecnologia suficiente para produzir sua própria bomba de hidrogênio, muito mais potente do que uma bomba atômica comum. A princípio, especialistas duvidaram dessa possibilidade, uma vez que os tremores detectados durante o último teste, em janeiro de 2016, eram mais parecidos com os de uma bomba atômica. Se Kim Jong-Un efetivamente possuir uma bomba de hidrogênio e decidir atirá-la em algum outro país, os efeitos podem ser até 4.000 vezes mais devastadores do que a bomba que explodiu em Hiroshima, durante a II Guerra Mundial.
Apesar do perigo que isso pode representar, nenhum desses dispositivos foi efetivamente utilizado pela Coreia do Norte, e sua aplicação está restrita a testes – ensaios para conferir o poder de bombas atômicas e de bombas de hidrogênio são feitos da mesma forma. Confira como são feitos esses testes e quais seus efeitos
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