O ranking de educação executiva do Financial Times analisa escolas que oferecem cursos especializados em negócios no mundo inteiro. É dividido em dois quesitos: um mostra as 85 melhores instituições que oferecem programas customizados (analisa cursos preparados de acordo com a necessidade de empresas) e as 75 melhores em programas abertos (analisa cursos destinados ao desenvolvimento de executivos em geral). A partir dessa análise, é feito o ranking geral que traz as 50 melhores escolas de negócios do mundo.
Neste ano, a Fundação Dom Cabral é a escola brasileira que registrou a melhor posição nos dois rankings. Na lista de programas customizados, subiu doze posições e aparece na 16º posição. Já na lista de programas abertos caiu cinco posições, mas aparece em 15º lugar. No ranking geral, que combina as duas divisões, a Dom Cabral aparece na 12ª posição – subindo cinco posições em relação ao resultado obtido em 2016.
O Insper também aparece nos dois rankings, ficando em 54º lugar na lista de programas abertos e em 51º no de programas customizados. No geral, está em 47º lugar. Já a Fundação Getulio Vargas – EAESP (Escola de Administração de Empresas de São Paulo) aparece em 49° lugar na lista de programas customizados – bem acima do 58º lugar conquistado em 2016.
Neste ano, duas escolas brasileiras que figuraram no ranking de programas abertos em 2016 não aparecem mais: a Saint Paul Escola de Negócios e a FIA (Fundação Instituto de Administração).
A espanhola IESE Business School obteve o melhor desempenho e, mais uma vez, foi escolhida a melhor escola de negócios do mundo. Mas a disputa com a suíça IMD não foi fácil. Pela primeira vez na história do ranking do Financial Times, duas escolas dominam os dois primeiros lugares de ambos os rankings. No de programas customizados, a IESE alcançou a 1ª posição, seguida pelo IMD, que ficou em 2º lugar. Já no de programas abertos, o IMD ocupa a 1ª posição, seguida pela IESE.
Este é o 19º ano em que o Financial Times elabora sua lista, que não inclui cursos de MBA tradicionais (o jornal faz um estudo separado), e tem entre seus critérios de avaliação a satisfação de quem estuda, das empresas, custo benefício, qualidade da preparação do curso e a projeção internacional da instituição.
Abaixo, confira as 20 melhores escolas do mundo, considerando o ranking geral (que combina o programas customizados com programas abertos).