Na última semana, a Zara foi pega mais uma vez quebrando as regras sobre as implicações do trabalho escravo. Agora, a marca terá de pagar uma multa de R$ 5 milhões por descumprir um acordo assinado em 2011, no qual previa controle sobre as confecções de sua indústria e uma melhor qualidade de vida aos empregados. A quantia é praticamente nula diante do faturamento que costuma receber umas das maiores rede de fast fashion do mundo.
Dessa forma, volto a bater na tecla da responsabilidade individual. A pergunta que a maioria das pessoas com consciência fazem a si mesmas é: “o que posso fazer pra melhorar o mundo?”. Apesar de existirem várias maneiras, boicotar marcas que exploram crianças, imigrantes e pobres é um deles.
Buscar marcas que se preocupam com a causa ambiental, se interessam pela origem de sua matéria-prima, mas acima de tudo, valorizam seus trabalhadores é a nossa obrigação como consumidores. Além disso, tais questionamentos e valores não devem durar até a primeira liquidação. Para falar a verdade, descobrir novas opções e sair do padrão da produção em escala mundial pode ser algo muito divertido.
Fonte: http://www.metropoles.com