Para preencher os glúteos existem três (3) técnicas principais, cada uma com suas peculiaridades riscos e indicações. São elas:
Prótese de silicone: sob anestesia em ambiente hospitalar uma prótese de silicone é implantada nos glúteos e passa a moldar a região segundo suas características de forma e volume. Esta cirurgia plástica requer cuidados especiais durante o pós-operatório, que inclui analgésicos e limitações como não sentar por duas (2) ou três (3) semanas. Existem diferentes modelos de prótese de silicone e o médico irá guiar a escolha de acordo com o formato de cada corpo. Acompanhe animação sobre o procedimento no vídeo.
Lipoescultura: o paciente é submetido a um procedimento de lipoaspiração convencional após o qual a gordura retirada é tratada e reimplantada na região dos glúteos. A lipoescultura demanda cuidados similares aos de uma cirurgia plástica, incluindo internação, anestesia e repouso. Este procedimento não é definitivo, sendo comum haver absorção da gordura implantada entre seis (6) meses e um ano após procedimento, o que implica em perda de volume e definição dos glúteos.
Bioplastia: levando em consideração as técnicas de preenchimento e peculiaridade de cada substância preenchedora, é possível preencher o glúteo proporcionando volume na região necessária, sempre respeitando a individualidade e necessidade de cada paciente.
Hoje, existem diversas substâncias preenchedoras liberadas pela ANVISA com possibilidade de uso na região dos glúteos, como ácido hialurônico, hidroxiapatita de cálcio e polimetilmetacrilato (PMMA), sendo este último definitivo.
Bioplastia dos glúteos para depressão trocantética:
A depressão trocantérica (lateral do glúteo) é um aspecto bastante comum num glúteo feminino. Essa depressão pode ser preenchida com polimetilmetacrilato (PMMA), ácido hialurônico ou até mesmo gordura autóloga, objetivando tornar o glúteo mais arredondado.
Bioplastia de glúteos e celulite: tratamento combinado para glúteos
A celulite é uma doença recorrente que chega a atingir até 98% das mulheres, porém, ele não se manifesta da mesma forma em todas elas. Trata-se basicamente de um problema circulatório em que a quantidade de gordura que cada célula contém define o fluxo de sangue que passará por elas.
É possível associar o tratamento da bioplastia de glúteos a outros tratamentos, como a subcisão, de modo a remover ou minimizar o aspecto da celulite. Para isso, é realizado o “descolamento” da região, o que pode ser feito, também, com anestesia local. Após uma raspagem das células afetadas é feito o preenchimento da região devolvendo o volume.
A subcisão é um tratamento utilizado para a celulite de grau IV, ou seja, quando a pele já apresenta depressões bastante profundas. Este procedimento é feito sob anestesia local, onde se utiliza uma agulha “bisturizada” para romper os septos fibrosos situados abaixo da pele. Estes septos são os causadores dos “buracos” que acometem a pele neste grau da celulite, exercendo tração sobre a pele.
Quando a pele é liberada por esse procedimento, ocorre a elevação do tecido e a celulite dá lugar para um hematoma — que faz parte do processo — , de modo que, após 30 dias, esse “roxo” dará origem a um novo tecido conjuntivo, substituindo o espaço que sofria depressão.
No pós-operatório é preciso utilizar uma cinta compressiva e manter o acompanhamento médico. Nos casos mais severos, é realizado um preenchimento com bioplastia (uso do PMMA, produto permanente) para reparar a área “raspada”.
Depressão trocantérica e a bioplastia de glúteos:
A depressão trocantérica é caracterizada por um desnível na parte lateral do glúteos, criando um sulco visível no glúteo feminino. Nesse caso, a bioplastia de glúteos com polimetilmetacrilato (PMMA) surge como uma alternativa para amenizar esse aspecto.
O procedimento procura trazer efeitos harmômicos e homogêneo, aspectos procurados por quem realiza algum tratamento estético.
Como é realizada a bioplastia dos glúteos?
1 – limpeza da pele;
2 – com o paciente sentado com a coluna reta é feita uma das marcações na linha de apoio;
3 – numeramos cada glúteo com quatro (4) quadrantes dentro da marcação com o molde;
4 – antissepsia do local;
5 – colocação de campos estéreis.
Na bioplastia para preenchimento de glúteos, é introduzida uma microcânula em cada glúteo por um único orifício mínimo, atuando como uma injeção, com mínimo sangramentos e sem necessidade de curativos. Essa microcânula possui uma ponta atraumática, que não permite lesão do feixe vásculo-nervoso. A anestesia é realizada com uma cânula, pela qual se introduz o anestésico local respeitando o limite por kg dentro da máxima segurança para o paciente.
A quantidade de PMMA varia de acordo com a indicação. Para o implante de volumes maiores, a bioplastia de glúteos é realizada em etapas. Em uma primeira aplicação é razoável utilizar de 80 a 150 ml do produto por glúteo, divididos igualmente para cada quadrante. Esse procedimento também tem sido realizado por muitos homens na intenção de atuar na harmonia dos glúteos.
Fonte/foto:bioplastiafacial.com.br