A tradicional Corrida de Argolinha, junto com a Vaquejada e a Cavalgada, realizadas anualmente em Eunápolis (BA), foi reconhecida como bem de natureza imaterial do município, passando a compor o acervo do Patrimônio Cultural e Histórico da localidade. A partir de agora essas modalidades desportivas e culturais passam a ter esse status de proteção e reconhecimento legal.
O reconhecimento foi oficializado por meio da Lei Municipal Nº 1.487; uma conquista que nasceu da proposição de autoria do vereador Saullo Cardoso (Podemos).
A corrida de argolinha, um jogo tradicional, de origem portuguesa, ainda é largamente praticada em diversas cidades do interior do Nordeste brasileiro. A competição consiste em cavaleiros montados em animais tentando retirar argolas presas em postes, utilizando uma lança ou pedaço de madeira. O objetivo é a precisão e a quantidade de argolas capturadas em várias rodadas.
Por sua vez, as cavalgadas no Brasil surgiram durante o processo de ocupação de territórios, entre os séculos 17 e 18, onde os tropeiros conduziam o rebanho de uma fazenda para outra. Hoje, os adeptos desta prática se orgulham em mantê-la viva. Atualmente, ela não é apenas composta por pessoas montadas a cavalo, burros e ou jumentos, mas também é acompanhada por pessoas conduzindo veículos motorizados e carros de boi, dentre outros.
O vereador autor explicou que “essas práticas têm papel de extrema importância para o comércio nas localidades onde são realizadas e precisam atender aos regulamentos específicos de suas respectivas associações ou entidades legais, além das normas vigentes de bem-estar animal”.
Vale lembrar que a nova legislação considera que as atividades devem ser exercidas considerando o bem-estar animal.
Fonte: As informações e imagens são da Assessoria de Imprensa do Poder Legislativo de Eunápolis.
