O tempo voa. Eunápolis, no extremo sul baiano, completa neste 5 de novembro 73 de fundação do povoado, nascido em 1950, que depois virou cidade, com decreto de emancipação política publicado em 12 de maio de 1988, desmembrando o povoado compartilhado pelos municípios de Santa Cruz Cabrália e Porto Seguro.
Tudo começou em 1950, a partir da construção do ramal de acesso (hoje BR-367), da cidade de Porto Seguro à picada de locação da BA-2, depois BR-5 e atual BR-101, quando os trabalhadores construíram cabanas no local, à espera das empreiteiras que iriam dar continuidade à construção da estrada principal, naquele momento interrompida.
Conhecido inicialmente como km 64, que era a distância de Porto Seguro ao entroncamento da futura BA-2, foi também chamado de Nova Floresta e Ibiapina. O vilarejo cresceu a ponto de ser conhecido, já se chamando Eunápolis, como o “Maior Povoado do Mundo”. O nome da cidade é uma homenagem ao engenheiro Eunápio Peltier de Queiróz, que foi secretário estadual de Viação e Obras públicas da época (1954), responsável pela aquisição de 100 hectares que foram doados para a formação do povoado.
Eunápolis hoje tem 113 mil habitantes, segundo o Censo do IBGE de 2022. A cidade tem um comércio forte com diversas lojas de atacado e varejo de renome nacional; grandes oficinas e concessionárias de veículos; 7 agências bancárias; um pólo universitário oferecendo cursos das mais diversas áreas, com destaque para duas faculdades de medicina; a estrutura de saúde conta com um hospital público de referência regional e um policlínica estadual. A localização é privilegiada, às margens da BR-101, sendo um corredor de desenvolvimento atraindo investidores de todos os segmentos, graças à estrutura e logística. O agronegócio do município tem produção significativa, destacando-se a fábrica da Veracel que produz celulose a partir de plantio próprio e fomentado, impulsionando a economia local com sua rede de produção.
Fonte: Bahia40graus