Ameaças de massacre em escolas, nos últimos meses, têm assustado educadores e pais. São mensagens rabiscadas nas paredes de colégios brasileiros ou publicadas em redes sociais.
Ameaças de massacre em escolas, nos últimos meses, têm assustado educadores e pais. São mensagens rabiscadas nas paredes de colégios brasileiros ou publicadas em redes sociais. Nenhuma delas se materializou, mas especialistas avaliam que devem ser lidas como sinal de atenção. Além do reforço de segurança, aconselham aprimorar canais de expressão da escola, para acolher alunos.
As causas de um ato violento são complexas e variadas. Conforme pesquisa do Instituto Península, com escolas públicas e privadas, em junho, mais de 70% dos professores relatam “dificuldades de relacionamento” das crianças e adolescentes. Desde o fim de julho, o Estadão ouviu relatos de ameaças de atentado em escolas públicas e privadas.
Em um colégio particular em Alphaville, na Grande São Paulo, a mensagem escrita na parede de uma instituição era acompanhada por uma suástica. No início do mês, a direção de uma estadual de Belo Horizonte acionou as autoridades ao descobrir um perfil no Instagram que sugeria um massacre. Já em uma escola estadual no Acre, dois adolescentes andavam com facas, falavam a colegas sobre a intenção de praticar violência e, em mensagens trocadas entre eles, exaltavam o caso Columbine (EUA), de 1999, quando dois jovens fortemente armados mataram 12 colegas e um professor.
Fonte:https://www.correiobraziliense.com.br/