1. Quem joga no “ataque” será mais procurado (mas a “zaga” também será vital): Num paralelo com o futebol, posições da “linha de frente” das empresas, ligadas ao desenvolvimento de novos negócios, estarão em alta. Profissionais que contribuem para a estratégia na área comercial, por exemplo, serão considerados essenciais em 2017, sobretudo em empresas de consumo como a indústria de alimentos e bebidas.
2. Na área de TI, a palavra de ordem será “segurança”: Na esteira de uma tendência global, as empresas com operação no Brasil buscam cada vez mais profissionais de tecnologia da informação capazes de combater crimes cibernéticos, mas também aptos a avaliar riscos — e construir mecanismos para reduzi-los,com o aumento do comércio eletrônico, cresce também a proporção de fraudes, portanto a demanda por profissionais de segurança da informação também se aplica ao Brasil”, explica Soares.
3. Disputa pelos mais qualificados ficará mais acirrada: De acordo com os especialista da Hays, “a escassez de profissionais qualificados é sentida especialmente em grandes polos industriais, como o Vale do Paraíba, São Paulo (capital e interior, sobretudo Campinas e região), região sul (pela presença da indústria automobilística, que precisa criar novas alternativas de negócio) e nordeste (que carece de mão de obra específica).
Nessas regiões e em alguns setores, como o agronegócio, a atratividade de profissionais bem capacitados aumentará ainda mais em 2017, garantem os especialistas da consultoria.
4. Busca por vagas fora do Brasil tende a crescer: Em 2016, o interesse por trabalho no exterior aumentou — e deve continuar crescendo neste ano. Segundo o mais recente guia salarial Hays-ESPM, mais de 75% dos brasileiros de 25 a 40 anos e quase 68% das pessoas de 31 a 40 anos aceitariam uma vaga fora do Brasil,mpresas que têm unidades em outros países estão promovendo a alocação de brasileiros no exterior, com o objetivo de promover um intercâmbio de conhecimentos tecnológicos”, diz Soares.
5. Salários e benefícios devem se manter estáveis: O ano de 2016 foi de reestruturação para a política de remuneração de muitas empresas: de forma geral, novos funcionários começaram a trabalhar com salários mais baixos. Por isso, afirmam os especialistas da Hays, as negociações sobre remuneração e benefícios não devem sofrer grandes pressões em 2017.
“Quem continuou no mercado e não teve seu salário alterado precisou assumir novas áreas, o que exigiu competências adicionais e justificou seus ganhos”, diz o diretor da consultoria.
6. Empregadores precisarão flexibilizar horários e local de trabalho: Tradicionalmente resistentes ao home office, muitas empresas devem mudar de ideia quanto à modalidade em 2017, e não apenas por questões ligadas à difícil mobilidade nas metrópoles, mas também pela oportunidade de reduzir custos,baias comunitárias também tendem a substituir estações fixas de trabalho, pela capacidade de gerar maior interação entre os diversos departamentos.
7. Os processos seletivos serão mais rápidos: Com vistas na redução de custos, muitas empresas continuarão organizando processos seletivos por conta própria em 2017. Ainda assim, uma boa parte das companhias buscará terceirizar o recrutamento,Graças à especialização do consultor em determinados setores de atuação, diz a Hays, os processos devem ganhar agilidade e durar menos tempo.
Fonte: http://exame.abril.com.br/carreira